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Redes sociais caem no gosto de estudantes e pesquisadores



Por Cristina Romanelli

Lá está ela, praticamente perdida entre fofocas e fotos do fim de semana. Parecia improvável, mas a História garante cada vez mais espaço em diversas redes sociais, como Facebook, Twitter e Tumblr. E não são apenas fotografias e curiosidades sobre o passado, mas artigos, informações sobre acervos, divulgação de seminários e até o perfil de pesquisadores.

A maior parte do público, por enquanto, é jovem. Marcella Albaine, por exemplo, está se formando na UFRJ, e seu tema de monografia é justamente a presença da História na Internet. “As redes sociais são ótimas para o ensino de História, por causa da linguagem digital que os alunos adoram. É um meio de se chegar a eles. Muitos professores têm preconceito, mas os educadores precisam explorar esse meio. Eu acesso o Facebook diariamente”, afirma a futura historiadora.

Uma das vantagens das redes, tanto para estudantes como para pesquisadores, é a facilidade de poder ler publicações de diversas instituições em um só lugar. “As pessoas não têm o hábito de consultar ossites de todos os arquivos com frequência. Para isso as redes são práticas: elas servem para informar sobre acervos disponíveis e acréscimo de conteúdo”, explica Renato Venancio, professor de Arquivologia da UFMG. Segundo ele, essa divulgação virtual dos arquivos, no entanto, está muito concentrada na Região Sudeste. “Ainda há muito a ser feito, e isso dá trabalho, porque é preciso produzir conteúdo constantemente”, diz.
O Arquivo do Estado de São Paulo (Apesp) é um dos que mais atualizam seus perfis no Facebook e no Twitter. Eles foram criados para aproximar a instituição não só do público de pesquisadores, mas de outras pessoas interessadas por História. “As pessoas entram mais no site por meio do Facebook. Elas comentam os conteúdos que nós colocamos, e aí ficamos sabendo o que interessa mais”, afirma Veronica Cristo, responsável pela comunicação do Apesp.

Outra iniciativa interessante é a página “Quadrinhos de História”, também presente no Twitter e no Facebook. A ideia de Rafael Scabin e Glaumer Bernadino surgiu durante as aulas do curso de História na USP. “Nós temos o blog onde já publicávamos quadrinhos sobre História, sempre com uma abordagem humorística. O crescimento da página no Facebook é constante, e é, em grande parte, graças a ela que os acessos no site aumentaram”, conta Scabin.

Entre tantas ideias, poucas levaram a junção de História com redes sociais tão a fundo quanto o Café História. A página é uma rede exclusiva sobre o tema, que já conta com mais de 47.000 perfis. “O Café História é mais segmentado que outras redes, mas, mesmo assim, cerca de 30% das pessoas não estudam nem trabalham com História. Já vi enfermeiras, engenheiras, geógrafas…”, conta o historiador e jornalista Bruno Leal, criador da página. Mesmo tendo sua própria rede, Bruno continua acessando outras. “Pelo Facebook, consegui encontrar pesquisadores e pessoas na Letônia que eram objetos da minha pesquisa. Acho que o Brasil está percebendo aos poucos que essas redes podem ser estratégicas”, afirma.

Saiba Mais
Café História: cafehistoria.ning.com
Acesse a RHBN no Twitter (@rhbn) e no Facebook:http://www.facebook.com/Revista.de.Historia

Fonte: revistadehistoria, AWBB, crb6


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