Um único livro é capaz de fazer história, marcar época, transformar vidas, o que não podem então centenas, milhares deles juntos? O Ação de sábado, 7 de abril, faz um passeio pelas bibliotecas, das mais tradicionais às mais inusitadas. E mostra iniciativas que tornam esse espaço cada vez mais dinâmico, cada vez mais divertido, e principalmente um lugar para todos.
O livro no caminho do leitor: o acesso fácil abre um mundo de oportunidades para todas as idades. As primeiras bibliotecas surgiram na Mesopotâmia, seis séculos e meio antes de Cristo. Os livros eram tijolos de argila.
No Brasil, a primeira biblioteca pública, a Nacional do Rio de Janeiro, foi fundada em 1810. O acervo veio de Portugal, depois da chegada da família real. Mais de 200 anos depois, os brasileiros ainda lêem menos do que deveriam.
Para William Nacked, diretor do Instituto Brasil Leitor, o Brasil ainda não é um país leitor. “Para formar um leitor tem que ter motivações. Nascer numa família de leitores, ter um ensino fundamental estimulante da leitura ou ações externas. Não é o caso no Brasil, de famílias de leitores. Então a juventude não cresceu com isso. Não é o caso do nosso ensino médio estimulador de leitores, e as ações externas são pequenas. Mas eu sou um otimista”.
O Instituto Brasil Leitor foi criado há 11 anos para estimular a leitura. Entre outras ações, o grupo organizou bibliotecas em terminais de ônibus e estações de trem e de metrô em vários estados brasileiros. “A gente pensou em colocar livro por onde as pessoas passam, tem que tropeçar no livro. Perder só um minuto e meio para pegar um. Para não ter a justificativa de dizer não tive tempo. Não é isso, é que ele não está acostumado a ler”
Quanto mais cedo houver o despertar pela leitura, maior a chance desse hábito ficar pra vida toda. Por isso, o Brasil Leitor foi parar dentro da creche. Para transformar o livro num brinquedo divertido
Fonte: G1
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